sexta-feira, 18 de julho de 2014

COMBUSTÍVEL ADITIVADO: SAIBA QUANDO USAR

Gasolina ou etanol aditivado custam mais caro, mas a longo tempo é benéfico ao motor

Bomba de combustível em posto de gasolina (Foto: Thinkstock)
Combustível é, sem dúvidas, o item de maior custo operacional de um veículo. Em cada parada no posto para encher o tanque vazio, gasta-se no mínimo R$ 75 (etanol a R$ 1,70 o litro para tanque de 45 litros), e a conta pode chegar a R$ 180, caso a opção seja usar gasolina Podium, que custa algo em torno de R$ 4,00 o litro. Assim, é preciso ser racional na hora de abastecer, pois o bom funcionamento depende muito da qualidade do combustível utilizado.
No cardápio dos combustíveis, hoje há disponível para o consumidor o etanol comum e aditivado (110 octanas), gasolina comum e aditivada (87), premium (91) e podium (95). Há ainda o diesel (comum e aditivado) e o GNV. Porém, os mais utilizados são gasolina e etanol. E sobre estes, fica a dúvida: qual é melhor, comum ou aditivado?
Segundo o  engenheiro Henrique Pereira, da comissão técnica de motores ciclo Otto da SAE Brasil, a melhor escolha depende da forma e utilização do veículo. Pereira explica que a gasolina comum tem tempo de oxidação muito curto e quando envelhece forma uma goma no fundo do tanque. Além disso, como resultado da queima, gera depósitos no motor que ficam apoiados sobre as válvulas, e isso prejudica o bom funcionamento do carro. "O uso contínuo de gasolina aditivada minimiza a possibilidade destes problemas, pois contém detergentes que diluem a sujeira e limpa o motor, e além disso, o tempo de oxidação é mais longo", comenta Pereira.
Sendo assim, a melhor recomendação para uso da gasolina comum é quando o uso será contínuo. "Quando viajo, uso gasolina comum no meu carro, que é flex e roda a maior parte do tempo com etanol. Abasteço com gasolina comum pois a autonomia é maior e como vou utilizar o tanque todo, não preciso me preocupar de ela envelhecer no tanque", afirma.
Flex: etanol ou gasolina?
Pereira explica que o etanol tem poder de limpeza sobre a gasolina. Assim, para quem tem carro flex e utiliza somente gasolina, Pereira recomenda a utilização eventual de um tanque de etanol para limpar o sistema de injeção.
O engenheiro alerta no entanto para o prazo de validade do etanol, que quando fica velho forma um gel no tanque de combustível. "Além disso, o etanol é um combustível seco, não tem lubricidade", explica. Por conta da falta de lubricidade, a Shell desenvolveu um aditivo para o etanol, que segundo a empresa cria uma película lubrificante capaz de proteger e reduzir o atrito entre as partes móveis do motor que entram em contato com o combustível.
Aditivo avulso
Outra alternativa para manter o sistema de injeção sempre limpo é o uso de aditivos avulsos, que se aplica diretamente no tanque e se mistura ao combustível. Pereira alerta, no entanto, para a qualidade deles. "É difícil indicar esses produtos, pois sabe-se pouco sobre eles. Existem algumas boas marcas, e outras que chegam a corroer peças metálicas", afirma Pereira.
A recomendação do engenheiro é usar com critérios, porém nunca, jamais adicionar aditivo de etanol na gasolina, nem vice-versa. "O aditivo do etanol é um lubrificante ou para evitar a formação de gel no tanque e se adicionado à gasolina a reação é desastrosa", afirma.

KIA OPTIMA GANHA NOVA VERSÃO DE ENTRADA COM MOTOR 2.0 POR R$ 99.900

Novo motor se beneficia da alíquota reduzida de IPI e pode chegar ao mercado com preço mais competitivo

Kia Optima equipado com motor 2.0 (Foto: Divulgação)
Para ficar mais competitivo e ganhar uma fatia maior do mercado, o Kia Optima agora tem uma nova versão de entrada com motor 2.0. Por R$ 99.900, a configuração conta com câmbio automático com seis velocidades e já está disponível nas revendas da marca a pronta entrega.
O novo motor 16 válvulas movido a gasolina produz 165 cv de potência a 6.200 rpm e 20,2 kgfm de torque a 4.600 giros. A lista de itens de série inclui airbag duplo e de cortina, piloto automático, luz diurna de LED, câmera de ré com visor de LCD de 3,5 polegadas no retrovisor, ar condicionado digital com duas zonas e rodas de 18 polegadas. Os bancos são revestidos em couro e o do motorista conta com ajuste elétrico de altura, distância e encosto.
Segundo a assessoria da Kia, a empresa decidiu trazer a nova versão para se beneficiar da alíquota de IPI reduzida para carros com motor 2.0 em comparação aos com motores de maior litragem. Enquanto a versão de entrada anterior foi substituída pela com novo motor, a topo de linha continua sendo vendida com o 2.4 de 180 cv e 23,6 kgfm por R$ 115.900. Além de ter os mesmos itens que o modelo 2.0, esta conta com teto solar duplo panorâmico e faróis de xenônio.
Kia Sportage 2014 (Foto: Kia Motors)
Sportage
Já o Sportage, líder em vendas de importados, passou por um pequeno reajuste de R$ 300 em cada versão. Todas contam com motor flex 2.0 com 178 cv de potência e transmissão automática com seis velocidades.
Entre os itens de série da versão mais básica, agora tabelada em R$ 94.900) estão espelhos retrovisores com regulagem elétrica, air bag duplo, faróis de neblina, CD, MP3 e USB, rodas de 18 polegadas e lanterna dianteira de LED. A versão intermediária tem como diferenciais tração 4x4 com distribuição automática de torque para o eixo traseiro e custa a partir de R$ 99.900. A versão topo de linha, além de todos os itens das outras versões, air bags laterais e de cortina, lanterna e faróis de neblina, piloto automático, luz diurna de LED, teto duplo panorâmico e câmera de ré com visor no sistema multimídia, por R$ 117.900.

sábado, 5 de julho de 2014

FIAT REAJUSTA PREÇOS DE QUASE TODA A LINHA

Aumentos variam entre R$ 220 e R$ 1.030 e afetam até o Uno, que está prestes a mudar

Fiat Punto Blackmotion (Foto: Divulgação)

O Punto foi o modelo que recebeu o menor reajuste percentual, especificamente no caso das versões Sporting e Blackmotion, que encareceram em 0,80%. Isso representa um encarecimento de R$ 410 e R$ 430 sobre seus valores anteriores, respectivamente. Agora, a linha é vendida por R$ 43.840 (Attractive), R$ 47.160 (Essence), R$ 51.690 (Sporting), R$ 54.430 (Blackmotion) e R$ 62.400 (T-Jet).
Apesar de o Ministério da Fazenda ter anunciado que não aumentará o Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) conforme era previsto para acontecer em julho, a Fiat reajustou o preço de quase todos seus modelos atuais. Os reajustes variam entre R$ 220 e R$ 1.030, o que representa um acréscimo de 0,80% a 1,51% sobre os valores cobrados até junho.
Já os maiores aumentos percentuais e reais afetaram à linha Dobló, que encareceu entre R$ 860 e R$ 1.030 (reajustes entre 1,49% e 1,51%). A partir de julho, a versão de entrada será oferecida por R$ 57.590, a intermediária Essence custará R$ 64.610 e a topo Adventure sairá por R$ 69.480. A líder de vendas Strada também passou por alguns dos principais aumentos de toda a linha. Com reajustes entre R$ 470 e R$ 880, seus preços agora variam entre R$ 36.590 e R$ 59.360.
Fiat Uno Economy (Foto: Divulgação)
Nem o Palio Fire e o Uno escaparam dos aumentos. Apesar de ser divulgado como o carro mais barato do Brasil, a diferença entre o Palio Fire e o chinês Chery QQ está diminuindo gradualmente. Desde o início do ano, quando sua linha 2015 foi lançada, esta é a terceira vez que a montadora encarece seus valores iniciais. Agora, sua versão inicial de duas portas é tabelada em R$ 24.950, R$ 960 a mais do que seu valor no início do ano e apenas R$ 40 a menos do que a única versão do QQ. A quatro portas agora custa R$ 27.030 e sobe para R$ 28.110 na versão Way.
 Mesmo com sua reestilização batendo à porta e aguardada para o próximo mês, o Uno também encareceu. Seus reajustes variam entre R$ 230 e R$ 350 e levam os preços iniciais para  R$ 26.110 (1.0 Vivace duas portas), R$ 28.220 (1.0 Vivace quatro portas), R$ 29.920 (1.0 Way), R$ 30.990 (1.4 Economy), R$ 34.050 (1.4 Way) e R$ 35.650 (1.4 Sporting).
Além dos modelos citados, a Fiat  também encareceu o Palio, Siena, Grand Siena, Idea, Punto e a versão T-Jet do Bravo.

quinta-feira, 3 de julho de 2014

Renault Sandero 2015

Hatch melhora visual sem abrir mão de custo-benefício e espaço. 
Direção e suspensão são novos; ruído na cabine ficou mais ameno.


Quando o Sandero foi lançado no Brasil, no início de 2008, ele recebeu a missão de aposentar as versões mais caras e equipadas do Clio, um compacto de desenvolvimento francês que tinha como principal característica a sofisticação e beleza do projeto, mas ficava devendo em espaço, além de não se destacar entre os hatches do mercado.
Com a segunda geração, que chega neste mês às lojas, parece que a Renault quis reescrever a parte do "sem muito carisma". Com uma nova plataforma, a mesma do sedã Logan, lançado no país no ano passado, o hatch se modernizou no visual e melhorou o acabamento, além de ter novidades na mecânica que o deixam mais prazeroso de guiar. E agora carrega a missão de figurar entre os 3 automóveis mais vendidos na categoria.O tempo passou, o Clio foi "rebaixado" a carro de entrada da Renault e o Sandero, grandalhão sem muito carisma, mas com vantagem em custo-benefício, caiu nas graças do brasileiro. Desde 2012, é frequentador assíduo do ranking dos 10 mais vendidos do Brasil. Como o mais popular veículo da montadora no país, já teve mais de 500 mil unidades comercializadas.
Câmera de ré é oferecida como acessório (Foto: Divulgação)Câmera de ré é oferecida como acessório para
a central multimídia 
As versões
A linha 2015 chega com quatro versões. A a básica Authentique parte de R$ 29.890 com o novo motor de 1 litro e até 80 cavalos (que estreou no Logan) e está mais equipada. São de série direção hidráulica, ar quente, abertura interna de porta-malas e do reservatório de combustível.
A versão intermediária, Expression, com motor 1.0 (R$ 34.990) ou 1.6 (R$ 38.590), adiciona ar-condicionado, alarme, rádio com CD player e conexão Bluetooth e USB, vidros e travas elétricos, computador de bordo e retrovisores e maçanetas na cor da carroceria.
A topo de linha, Dynamique 1.6 (R$ 42.390), conta ainda com faróis de neblina com cromados no acabamento, retrovisores com repetidores de seta, volante multifuncional, revestido em couro, piloto automático, rodas de liga leve de 15 polegadas e bancos traseiros bipartidos e rebatíveis.
Como opcionais, estão disponíveis ar-condicionado, para Authentique, por R$ 2.730; o kit Tecno Pack (central multimídia Media NAV e sensor de ré), na Expression, por R$ 1.200; e o kit Tecno Pack Plus (central, sensor de ré e ar-condicionado automático), na Dynamique, por R$ 1.430.
Tabela de concorrentes do Renault Sandero (Foto: Divulgação)

Mudanças visuais
Na dianteira, o conjunto ótico recebeu faróis de dupla parábola, com desenho atualizado. O formato é idêntico ao do Logan. Já a grade, antes dividida ao meio, agora ostenta a nova identidade visual daRenault, com o grande logotipo em destaque. Ela tem dois filetes cromados.
sandero compara frente (Foto: Divulgação)Faróis e grade dianteira são principais mudanças
externas; acima, geração antiga 
Na parte inferior do para-choque, as versões de entrada possuem uma grande entrada de ar preta, sem faróis auxiliares. Na versão topo de linha, Dynamique, há luzes auxiliares, também envoltas por detalhes cromados.
Visto de perfil, o hatch também ganhou modernidade, além de certa ousadia, conferidas pelos vincos na base das portas e próximo às maçanetas traseiras. O recorte das portas, com a extremidade superior avançada foi mantido, assim como a generosa coluna C.
Na traseira, as lanternas foram transplantadas do Logan, enquanto a tampa do porta-malas ganhou um ressalto na parte central. Ainda sobre o compartimento, o estepe agora fica na parte interior do veículo, e não mais embaixo.
No interior, o desenho sem ousadia com material simplório sofreu grandes mudanças. O console central, além de ficar mais alto, teve os comandos reposicionados.
As entradas de ar – agora retangulares – estão no topo, junto com o sistema de som, em um nicho envolto de acabamento prateado. No antigo Sandero, eles eram posicionados na parte central do console. Além disso, o painel ganhou novos contornos.
Painel do Sandero 2015 (Foto: Divulgação)Painel melhora, mas volante ainda é grande
e largo demais 
O quadro de instrumentos, que antes tinha velocímetro e conta-giros separados por um computador de bordo com letras laranja e marcação imprecisa, deu lugar a um conjunto mais elegante, com iluminação branca e computador de bordo migrando para o quadro da direita.
Além da mudança no design da cabine, os materiais tiveram melhora. O plástico, apesar de duro, tem aparência e toque compatíveis com concorrentes como Chevrolet Onix e Hyundai HB20. Nas portas e acima da tampa do porta-luvas, há uma textura diferenciada de plástico, que confere algum requinte à cabine.
Mesmo com inovações, o espaço interno, principal trunfo do Sandero até então, não foi esquecido. Em qualquer posição dos bancos, é possível acomodar, com conforto, cinco adultos. Nem os mais altos reclamarão de falta de espaço para as pernas ou a cabeça. Tudo isso graças ao bom entre-eixos, de 2,59 m, e à altura, de 1,54 m. O porta-malas segue inalterado, com bons 320 litros. Todas as dimensões estão acima da média da concorrência.
Versão básica do Sandero tem maçanetas e retrovisores pretos (Foto: Divulgação)Versão básica do Sandero tem maçanetas e
retrovisores pretos 
Ao volante
G1 rodou por 150 km em Florianópolis com as versões Expression 1.0 e Dynamique 1.6 do novo Sandero, e por cerca de 200 km com uma unidade Expression 1.0 da antiga geração.
É evidente a evolução do hatch, tanto na condução, mas, principalmente, na construção. Com a nova plataforma, sistemas elétricos, direção, suspensão e freios também foram renovados.
A suspensão, que já era macia, agora filtra ainda mais as irregularidades do piso, tornando a condução mais agradável, sobretudo no asfalto maltratado. Mesmo assim, o Sandero é um carro "na mão", que não apresenta grande rolagem da carroceria. Ao menor sinal de que a aderência pode ser perdida, o motorista tem condição de retomar o controle, corrigindo a rota no volante. A direção, aliás, ficou mais direta, apesar de a empunhadura do volante não privilegiar a ergonomia. Além do grande diâmetro, a largura do volante é exagerada.
Quando equipado com motor 1.0 de 16 válvulas e até 80 cv, o Sandero vai bem na cidade. As arrancadas não empolgam, mas os 10,5 kgfm de torque são suficientes para empurrar os 1.013 kg do hatch.
Na estrada, porém, não há milagres, e o motorista terá que se acostumar a reduzir marchas em trechos de aclive, assim como na maioria dos carros com motor de baixa cilindrada.
Menos barulhento
O preço de trocar marchas em rotações mais elevadas é cobrado no ruído. Aos 120 km/h, o Sandero roda a 4 mil rpm, e o som áspero do motor invade a cabine. Ainda assim, o novo Sandero é menos barulhento que o antigo.
Com motor 1.6, o comportamento muda. Além da agilidade na cidade, o hatch também vai bem na estrada. Apesar de não contar com tecnologias recentes, como construção em alumínio ou duplo comando de válvulas, o propulsor de 106 cv se mostra competente. As retomadas são mais vigorosas e o ruído, mais comedido, apesar de, ainda assim, ficar longe do silêncio a bordo do HB20.
Novo Renault Sandero (Foto: Divulgação)Sandero 2015 
Busca pelo top 3
Apesar de as vendas de carros no Brasil apresentarem queda neste ano, na comparação com 2013, a Renault é otimista em relação ao novo Sandero.
Para o vice-presidente da montadora no país, Gustavo Schmidt, o objetivo está bem definido: "Como o mercado tem sofrido variações, é difícil prever uma quantidade exata. Mas uma coisa é certa: queremos estar entre os três mais vendidos do segmento", afirmou.
Na prática, a diretoria da Renault quer roubar o lugar do Onix no simbólico pódio dos mais vendidos segundo a associação dos distribuidores de veículos, a Fenabrave. Até o fechamento de maio, o ranking deste ano era o seguinte: o Volkswagen Gol liderava, seguido por Fiat Palio e Chevrolet Onix. Atrás vinham Ford Fiesta, Fiat Uno, Hyundai HB20, Volkswagen Fox e Renault Sandero, nesta ordem.
Jovem solteiro e casal com 2 filhos
Para ser top 3, a marca aposta em uma diversificação do público-alvo do Sandero. Tanto que, na apresentação, fez questão de apresentar três potenciais compradores para seu hatch, em uma encenação. Rodrigo seria o jovem solteiro que gosta de novidades e está atento ao que o mercado de automóveis oferece. Enquanto isso, o casal João e Inês tem dois filhos e procura um modelo espaçoso para ser o primeiro carro zero quilômetro da família. Já Paulo e Marcela fazem a decisão da compra de um carro pelo custo-benefício.
Ou seja, com o novo Sandero, a Renault espera atrair mais que o consumidor da primeira geração do modelo, que buscava apenas espaço interno e fazia as contas. Agora, os franceses almejam conquistar mais clientes com uma "embalagem" mais bonita. Ainda neste ano, a linha será reforçada. Em agosto, chega a versão com câmbio automatizado, baseado na caixa manual de cinco marchas e aposentando a automática de quatro velocidades. Para o Salão do Automóvel de São Paulo, está previsto o lançamento da "aventureira" Stepway.
Além das linhas mais interessantes e de melhoria na dirigibilidade, o Sandero não abandonou os atrativos de espaço interno e preço – muito abaixo da concorrência (veja tabela acima). Por isso, vale a visita a uma concessionária, independente de o cliente pensar como "Rodrigo", "João e Inês" ou "Paulo e Marcela".
Novo Renault Sandero (Foto: André Paixão / G1)Novo Renault Sandero 
COMPARE A NOVA GERAÇÃO COM A ANTERIOR:
renault sandero 2015 (Foto: Divulgação)Renault Sandero 2015 
renault sandero 2013 (Foto: Divulgação)Renault Sandero 2013